Estresse hídrico e salino no crescimento inicial de mudas de Toona ciliata var. australis
DOI:
https://doi.org/10.4336/2023.pfb.43e202002108Palavras-chave:
Estresse abiótico, Água de irrigação, Viveiros florestaisResumo
O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do estresse salino e hídrico no crescimento inicial de mudas de cedro australiano (Toona ciliata var. australis). O estresse salino foi avaliado em dois experimentos, em delineamamento inteiramente casualizado (DIC), testando-se cinco potenciais osmóticos (0,0; -0,3; -0,6; -0,9 e -1,2 MPa). Para o estresse hídrico, foram estabelecidos cinco faixas de tensão hídrica, também em DIC (0 a -7; -7,1 a -14,0; -14,1 a -21,0; -21,1 a -28,0 e -28,1 a -35,0 kPa). Ao final dos experimentos, foram avaliados: altura da parte aérea, diâmetro do coleto, massa seca da parte aérea, das raízes e total e sobrevivência das mudas. O uso de soluções salinas provocou redução de todas as variáveis de crescimento das mudas. Até o nível de -21 kPa de estresse hídrico há aumento de altura e relação entre altura da parte aérea e diâmetro do coleto, sendo as outras variáveis reduzidas a partir do primeiro nível testado. A tolerância das mudas aos estresses avaliados permite o ajuste das condições de manejo no viveiro antes da ocorrência de perdas e pode representar também uma tolerância a essas condições adversas em campo.
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