Hidrofobicidade em Neossolo litólico sob plantação de Pinus taeda
DOI:
https://doi.org/10.4336/2010.pfb.30.62.93Palavras-chave:
Solos florestais, repelência à água, RPE, fluorescência, raio-X.Resumo
Compreender os processos de estabilização do carbono no solo pode ser muito útil no desenvolvimento de técnicas de mitigação das emissões de CO2 e do aquecimento global. Quanto maior a hidrofobicidade da matéria orgânica do solo, mais estabilizado é o carbono do solo. Portanto, a hidrofobicidade pode ser usada como indicador para caracterizar a qualidade da matéria orgânica do solo. O presente trabalho caracterizou as estruturas químicas de ácidos húmicos extraídos de solos coletados a três profundidades de um Neossolo sob plantação de Pinus taeda. Os resultados das análises espectroscópicas e químicas (ultra-violeta, fluorescência, ressonância paramagnética eletrônica e difração de raio-X) indicaram que a ocorrência de estruturas conjugadas, grupos aromáticos e radicais orgânicos livres e, portanto, maiores índices de humificação, aumentaram com a profundidade do solo. Grupos alifáticos na fração húmica estavam mais concentrados nas camadas superficiais, o que pode ser explicado pelo constante aporte de liteira na superfície. Testes da repelência à água apontaram maior hidrofobicidade na superfície do solo, provavelmente devido a componentes não húmicos da matéria orgânica, tais como suberina e cutina.
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Copyright (c) 2010 Claudia Maria Branco de Freitas Maia, Cristiane Regina Budziak Fukamachi, Yorleni Chang Cambronero, Renato Antônio Dedecek, Antônio Sálvio Mangrich, Kelly Mayumi Narimoto, Débora M.B.P. Milori, Marcelo Luiz Simões

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