Estabelecimento in vitro de Eremanthus incanus
DOI:
https://doi.org/10.4336/2019.pfb.39e201701525Palavras-chave:
Desinfecção, Oxidação, MicropropagaçãoResumo
Objetivou-se avaliar procedimentos para introdução in vitro de brotações retiradas de mudas de candeia mantidas em viveiro. Para a desinfestação das brotações, testou-se tempos de imersão (5, 10, 15 e 20 min) em hipoclorito de sódio a 2,5% e a influência do uso de fungicida antes (7 e 15 dias) e após a coleta das brotações, nas concentrações de 0,5 e 1,0 g L-1 respectivamente. Para o controle da oxidação dos explantes in vitro, avaliou-se a adição de polivinilpirrolidona (PVP) e carvão ativado ao meio de cultura, ambos nas concentrações 1 e 2 g L-1. O uso de hipoclorito de sódio permitiu a desinfestação das brotações introduzidas, porém não houve diferença significativa entre os tempos testados. A coleta de brotações 15 dias após a aplicação de fungicida nas mudas fornecedoras das brotações resultou em ausência de contaminação. A oxidação dos explantes atingiu altos níveis, mesmo na presença de PVP e carvão ativado no meio de cultura.
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