Biossólido e substrato comercial na produção de mudas de Schinus terebinthifolia
DOI:
https://doi.org/10.4336/2018.pfb.38e201501066Palavras-chave:
Lodo de esgoto, Adubação de cobertura, Aroeira pimenteiraResumo
Atualmente a aquisição de substratos em quantidade e qualidade para a produção de mudas florestais é um grande desafio para o setor florestal, sendo a busca por substratos sustentáveis uma tendência ecológica, econômica e social. O objetivo deste trabalho foi comparar o crescimento, em viveiro e no primeiro ano após o plantio, de mudas de Schinus terebinthifolia Raddi (aroeira pimenteira) produzidas com biossólido (BIO) e com substrato comercial (SC), sob doses de monoamônio fosfato (MAP) em adubação de cobertura. O MAP foi aplicado em doses crescentes nos tratamentos, a cada 21 dias em adubação de cobertura. O BIO, mesmo sem fertilização mineral complementar, favoreceu o crescimento em viveiro, resultando em mudas de qualidade morfológica superior à s produzidas em SC sob adubação de cobertura. Tanto a utilização de BIO, quanto o uso de adubação de cobertura em níveis mais elevados podem ser utilizados para aumentar o estabelecimento e o crescimento das mudas de aroeira pimenteira em campo.Downloads
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